Oi, leitor! Hoje me peguei pensando em coisas chatas. Em como as coisas mudaram na minha vida. E em como elas ainda podem - e vão - mudar mais ainda. Tudo isso por causa de uma pequena descoberta:
O Lacuna Coil (a.k.a. minha banda favorita de todos os tempos) vem para o Brasil pela primeira e, provavelmente, única vez. E, saca só: EU NÃO TÔ NEM UM POUQUINHO FELIZ COM ISSO!!!
É claro que eles vão pra São Paulo, o resto do Brasil parece que não existe pra maioria das bandas estrangeiras. E é claro que eles vão tocar as músicas da turnê do álbum novo, ou seja: as únicas que eu consigo detestar desse grupo tão querido. Agora, por que eu fiquei tão pensativa com um simples show?
Primeiro: porque eu fico pensativa/reflexiva/paranóica com praticamente qualquer coisa. QUALQUER COISA.
Segundo: porque isso serviu pra me mostrar o quanto as coisas mudam.
Parece coisa de romance realista, mas não é. A gente quer uma coisa com tanta força, põe tanta vontade nisso e, quando finalmente chega... não vem do jeito que a gente esperava. A dúvida é se fomos nós que mudamos ou se foi realmente o acaso que nos pregou uma peça, que trouxe o nosso sonho mais íntimo pra realidade, e o distorceu até ele não caber mais nem si mesmo, nem dentro das nossas expectativas iniciais.
Não sei nem o que é pior: levar o baque inicial ou ter que aprender as regras dessas novas fases de vida. Falando em "fases", às vezes eu sinto como se estivesse dentro de um jogo bizarro onde, a cada fase que eu concluo, não existe nada escrito ou ninguém que me ajude a descobrir que itens tenho que procurar, pra onde devo ir, o que devo fazer pra passar de fase de novo. Tudo o que eu consigo ver são pedaços do cenário, quebra-cabeças que preciso montar sozinha pra que eu possa avançar na minha busca por não-sei-o-que. Suspeito que esse objetivo seja apenas mais um pouco de bom senso, ou harmonia, paz de espírito, quem sabe.
É isso, e muito mais, o que novos horários, novas rotinas, novos problemas, novos obstáculos, novas pressões e novas situações fazem comigo.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
E aí... passou?
Olá, leitores! Devido ao considerável feedback que o Café conseguiu com a postagem mais recente, tentarei fazer algo digno da leitura de vocês aqui mais vezes :P por mais que esse ano seja...
...por acaso, esse é o tema do post! xD
Vestibular!
(...Se você pulou na cadeira ao simplesmente ler essa palavra, você me entende.)
Hoje foi o meu primeiro dia de aula no colégio, mas já comecei o curso pré-vestibular há duas semanas. Hoje começou minha correria (junto com a de vários outros colegas e amigos, porque essa cruz não é só minha) de um ônibus pro outro ("aquilo para ele era o fim..."), de uma sala pra outra. Esse é o ano temido por muitos, suportado por quase todos e vencido por quase poucos. Resumindo: é tenso.
Gosto de citar/contar aqui no blog coisas legais que eu ouço por aí. Pois bem: hoje ouvi, do meu mais novo professor de Geografia (epa, específica de jornalismo :P minha específica), conhecido pelo seu sobrenome - Hansen - não um conselho, mas, como ele mesmo disse, uma sugestão.
"Na hora de escolher o que vocês vão fazer da vida a partir de agora, façam uma coisa: sejam EGOÍSTAS! Pai, mãe, tio, tia, são muito bons pra cobrar no vestibular, mas só você pode saber o que fazer da sua própria vida e depois arcar com as consequências". Entre outras coisas, ele sugeriu que a gente fizesse o que queria, e não o que está em alta no mercado de trabalho, o que dá mais dinheiro (o dinheiro é uma consequência do seu sucesso, nada mais), o que dá "status". Teria aplaudido se não fosse inadequado.
Porque, nesses tempos atuais em que os computadores só faltam pensar por nós, não adianta você ter nível superior. Não adianta ter feito curso de informática, web design, inglês, espanhol e esperanto. Não adianta: se você não ama o que faz, a coisa não anda. Você pode até ganhar dinheiro. Mas não vai se sentir satisfeito com o que faz.
Ah, pensa que dá pra aturar?
Vamos colocar assim:
Você odeia FÍSICA. Um exemplo clássico, só pra ser mais simples.
Pensa em todas as equações que você usou, em todas as leis que vocênão obedeceu e em todas as unidades de medida que você confundiu. Pensou?
Vamos dizer que, movido pelo mercado de trabaho favorável, você fez o que papai mandou e foi fazer engenharia. Tem física a rodo.
Agora, imagine-se dependendo DISSO pra poder comprar o sagrado pão de cada dia. A sua comida dependendo de vetores. Sua família dependendo das leis de Newton.
... cara, é desumano.
Então, depois de toda a ralação que você passou pelo vestibular, tanto estudo e noites de sábado perdidas, vem aquele espírito de luz e te pergunta:
"E aí... passou?"
Do jeito que a nossa sociedade tá hoje, você só tem duas alternativas: jogar na cara, se você passou, ou, caso contrário, correr pela sua vida.
...por acaso, esse é o tema do post! xD
Vestibular!
(...Se você pulou na cadeira ao simplesmente ler essa palavra, você me entende.)
Hoje foi o meu primeiro dia de aula no colégio, mas já comecei o curso pré-vestibular há duas semanas. Hoje começou minha correria (junto com a de vários outros colegas e amigos, porque essa cruz não é só minha) de um ônibus pro outro ("aquilo para ele era o fim..."), de uma sala pra outra. Esse é o ano temido por muitos, suportado por quase todos e vencido por quase poucos. Resumindo: é tenso.
Gosto de citar/contar aqui no blog coisas legais que eu ouço por aí. Pois bem: hoje ouvi, do meu mais novo professor de Geografia (epa, específica de jornalismo :P minha específica), conhecido pelo seu sobrenome - Hansen - não um conselho, mas, como ele mesmo disse, uma sugestão.
"Na hora de escolher o que vocês vão fazer da vida a partir de agora, façam uma coisa: sejam EGOÍSTAS! Pai, mãe, tio, tia, são muito bons pra cobrar no vestibular, mas só você pode saber o que fazer da sua própria vida e depois arcar com as consequências". Entre outras coisas, ele sugeriu que a gente fizesse o que queria, e não o que está em alta no mercado de trabalho, o que dá mais dinheiro (o dinheiro é uma consequência do seu sucesso, nada mais), o que dá "status". Teria aplaudido se não fosse inadequado.
Porque, nesses tempos atuais em que os computadores só faltam pensar por nós, não adianta você ter nível superior. Não adianta ter feito curso de informática, web design, inglês, espanhol e esperanto. Não adianta: se você não ama o que faz, a coisa não anda. Você pode até ganhar dinheiro. Mas não vai se sentir satisfeito com o que faz.
Ah, pensa que dá pra aturar?
Vamos colocar assim:
Você odeia FÍSICA. Um exemplo clássico, só pra ser mais simples.
Pensa em todas as equações que você usou, em todas as leis que você
Vamos dizer que, movido pelo mercado de trabaho favorável, você fez o que papai mandou e foi fazer engenharia. Tem física a rodo.
Agora, imagine-se dependendo DISSO pra poder comprar o sagrado pão de cada dia. A sua comida dependendo de vetores. Sua família dependendo das leis de Newton.
... cara, é desumano.
Então, depois de toda a ralação que você passou pelo vestibular, tanto estudo e noites de sábado perdidas, vem aquele espírito de luz e te pergunta:
"E aí... passou?"
Do jeito que a nossa sociedade tá hoje, você só tem duas alternativas: jogar na cara, se você passou, ou, caso contrário, correr pela sua vida.
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