sábado, 28 de agosto de 2010

Nada interessante

Olá, leitores! Sinto pelo título nada convidativo, não consegui fazer um melhor. é que realmente não tenho muita coisa interessante pra dizer. Fora que:

- O Paulinho Moska me plageou: tava ouvindo rádio, e descobri que uma idéia pra um poema, que eu não cheguei a botar no papel e organizar direitinho, foi parar numa música desse cara aí, que eu admiro muito (andei baixando uns álbuns dele, sabe como é... *o*). Sentei no tapete da sala e xinguei muito no twitter. Não sabia se ficava feliz por um cara como ele pensar parecido comigo, ou com raiva por ele ter feito o que eu não consegui fazer. Quem sabe? (ah, e agora o nome artístico dele parece q é só "Moska", caso alguém venha reclamar ^^)

- O twitter não serve pra (quase) nada na minha vida
: sério. Depois de muita (deixa de ser dramática, garota!) pressão por parte de amigos e opinião pública, eu resolvi abrir uma conta lá. E o fato é que eu não tenho NADA pra dizer em menos de 140 caracteres. Tentei até postar uns trechos de música conforme eles viessem à minha cabeça, mas nem isso vingou - fico com preguiça quando vejo o quão lerdo é o site, quando eu digito uma frase inteira e ele ainda não registrou nem a primeira letra. Mas, enfim. Ainda é "divertido" ficar garimpando twitts engraçados do Gentili, ou vendo RTs aleatórios, ou xeretando o que os meus amigos andam dizendo por aí. E só.

- Quero minha vida de volta: quero desenhar figuras femininas reflexivas e coloridas como eu desenhava antes. Quero escrever textos reflexivos e doidos como eu escrevia antes. Quero deitar no chão frio da sala num dia de chuva e escutar Chopin sem olhar pro relógio a cada três compassos da música. Quero meus amigos com tempo livre, sorrindo sem pressa. Quero meus pais sossegados quanto à minha rotina de estudos. Quero não ter que aprender o que eu vou acabar esquecendo. E não é só isso, porque eu também quero coisas que eu ainda não tive. Mas quem disse que querer é poder?

...Esse ano de vestibular tá me matando. Deve ser isso.

domingo, 8 de agosto de 2010

Sua ausência.

Hoje, uma poltrona vazia me fez companhia. Peguei em sua mão e olhei em seus olhos. Ela sorriu pra mim. Ela riu todas as vezes em que você riria e disse todas as coisas que você diria, ou pelo menos foi o que eu ouvi. Depois de me separar dela, os espaços vazios em minha volta só faziam se multiplicar. Por mais que eu piscasse os olhos e me convencesse de que estava vendo coisas, o vazio se materializava - em toda sua ausência de matéria - sentado em cadeiras perto de mim ou mesmo andando ao meu lado, e piscava pra mim, zombeteiro. Como pode um nada se estender e se espalhar por tantos lugares assim? Pois ele também se infiltrou no meu coração.
Mas eu sei o que é isso. Esse vazio tem um nome. Esses vazios, aliás, no plural, são todos os espaços que você ocupa quando está aqui. São todos os espaços que você deixa de preencher quando não está, e que, mesmo assim, insistem em me acompanhar.