Oi, leitor! Aqui envio dois pequenos textos, ambos tiveram sua inspiração trazida por uma pessoa muito importante pra mim. Desculpem o desaparecimento temporário, e boa leitura!
Pra que servem as pessoas?
A grande verdade – a verdade pra mim, que fique bem claro – é que as pessoas não servem pra nada. Elas não servem pra nada porque não foram criadas com um propósito definido. A faca foi criada pra cortar; o lápis, pra escrever; o carro pra transportar, e assim por diante. Mas uma pessoa, foi criada pra que? Para servir a quem ou o que, e de que forma? É uma pergunta que filósofos através dos tempos tentaram responder. E aqui estou eu, assumindo esse posto agora.
As pessoas foram criadas pra viver, sonhar, amar, odiar, querer, e também criar. E elas não servem a ninguém para nada. Simplesmente porque não têm que servir. Sabe por quê?
Porque elas são especiais demais pra tal coisa.
Pra não dizer que não falei das flores
Hoje eu recebi flores. Foi inesperado, e feliz. Elas são margaridas cor de pêssego, provavelmente tingidas, quatro num mesmo ramo. Estão enfeitando meu quarto agora, num copo grande e comprido com motivos dourados – um recipiente à altura de seu conteúdo, eu diria. E isso me fez pensar sobre uma coisa: elas vão murchar daqui a pouco tempo. Vão se extinguir, e eu não vou mais tê-las colorindo meu quarto e me fazendo lembrar de quem me deu elas. Aqui cabe uma metonímia. A parte (as flores) pelo todo (o que me liga à pessoa que me deu as flores). Elas vão murchar, e isso é um fato. Mas enquanto estiverem viçosas e coloridas, e enquanto o seu aroma doce ainda não tiver se esvaído, eu vou admirá-las com todo o carinho. Quando murcharem, será apenas mais uma prova de que não eram feitas de plástico – nasceram, floresceram, e eram de verdade.
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