Oi, leitor! Hoje me peguei pensando em coisas chatas. Em como as coisas mudaram na minha vida. E em como elas ainda podem - e vão - mudar mais ainda. Tudo isso por causa de uma pequena descoberta:
O Lacuna Coil (a.k.a. minha banda favorita de todos os tempos) vem para o Brasil pela primeira e, provavelmente, única vez. E, saca só: EU NÃO TÔ NEM UM POUQUINHO FELIZ COM ISSO!!!
É claro que eles vão pra São Paulo, o resto do Brasil parece que não existe pra maioria das bandas estrangeiras. E é claro que eles vão tocar as músicas da turnê do álbum novo, ou seja: as únicas que eu consigo detestar desse grupo tão querido. Agora, por que eu fiquei tão pensativa com um simples show?
Primeiro: porque eu fico pensativa/reflexiva/paranóica com praticamente qualquer coisa. QUALQUER COISA.
Segundo: porque isso serviu pra me mostrar o quanto as coisas mudam.
Parece coisa de romance realista, mas não é. A gente quer uma coisa com tanta força, põe tanta vontade nisso e, quando finalmente chega... não vem do jeito que a gente esperava. A dúvida é se fomos nós que mudamos ou se foi realmente o acaso que nos pregou uma peça, que trouxe o nosso sonho mais íntimo pra realidade, e o distorceu até ele não caber mais nem si mesmo, nem dentro das nossas expectativas iniciais.
Não sei nem o que é pior: levar o baque inicial ou ter que aprender as regras dessas novas fases de vida. Falando em "fases", às vezes eu sinto como se estivesse dentro de um jogo bizarro onde, a cada fase que eu concluo, não existe nada escrito ou ninguém que me ajude a descobrir que itens tenho que procurar, pra onde devo ir, o que devo fazer pra passar de fase de novo. Tudo o que eu consigo ver são pedaços do cenário, quebra-cabeças que preciso montar sozinha pra que eu possa avançar na minha busca por não-sei-o-que. Suspeito que esse objetivo seja apenas mais um pouco de bom senso, ou harmonia, paz de espírito, quem sabe.
É isso, e muito mais, o que novos horários, novas rotinas, novos problemas, novos obstáculos, novas pressões e novas situações fazem comigo.
Um comentário:
Nem sei o que dizer... Realmente, é assim! O inesperado sempre "vence"...
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