Tenho saudade do tempo em que conseguia escrever livremente sem deixar rastros muito explícitos da minha vida pessoal, porque tem sido difícil. Principalmente quando tenho tanto a dizer pra tantas pessoas e simplesmente não consigo - por diversos motivos.
Esses tempos têm me trazido novidades até demais. Vou me mudar, com a minha família, de uma casa grande pra um apartamento num bairro mais central. Me formei no colégio e entrei pra Comunicação Social na UFRJ - até já tinha dito isso por aqui. Cortei o cabelo e mudei horrores na aparência, que acho que ficou bem melhor do que o "antes". Até meu computador quebrou, e estou no do meu pai, como uma medida provisória (que está durando uma eternidade...), até que eu ganhe - SIM! - meu próprio notebook. E, só pra completar, vou começar a fazer um curso de inglês direcionado pra preparação de professores. Haja fôlego.
Geralmente eu fico animada com tanta novidade, mas não é a mesma coisa quando você se sente... preso. É, não tenho feito muita coisa nas férias.
Queria ter uma mente menos "unidirecional". Como já andei reclamando por aqui, também (estou começando a ficar redundante, certo?), se tem uma coisa que me incomoda, eu vou me sentir constantemente incomodada até que eu consiga resolvê-la. E, acredite, ficar trancado em casa, ainda mais nesse calor (leitor pensa: "ah, sua fresca!") não ajuda muito a esquecer os problemas.
Até aqui, Alamandas do jardim, teclado, MSN, Encore (programa onde componho minhas músicas), Tekken 5, quando tenho vontade de dar porrada em alguém e não posso, violão e semi-acústica (sim, meus dedos estão machucando as cordas de aço, coitadas), Paulinho Moska, Paramore, lapiseira, grafite e lápis aquareláveis da caixa de 48 cores têm me salvado um pouco.
Ê, vidão.
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